PEDRO A. GRISA
CRIADOR DO SISTEMA GRISA
FUNDADOR DO IPAPPI
Aos 28 dias do mês de abril de 1941, quando o Mundo era sacudido pela segunda Guerra Mundial, na localidade rural de Laranjeiras, nas proximidades da jovem cidade de Concórdia, as Margens do rio Uruguai, nascia o Pedrinho, filho de Angelina Campanharo Grisa e Francisco Antonio Grisa.
Aos nove anos de idade, cursando o segundo ano primário, Pedrinho aprendia a declamar poesias ensinadas pela professora Angelina Savi.
Vocação de escritor:
Pulando pelos carreiros da roça, repetia:
“Minha Terra tem Palmeiras, onde canta o sabia.
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá…”
No dia seguinte, lá na escola Pedrinho pergunta à professora se foi ela que escreveu a poesia do sabiá.
A professora responde:
“A poesia não é minha; e se chama Canção do Exílio”. Foi escrita por Antonio Gonçalves Dias.
O menino, todo ansioso pergunta:
“Onde mora seu Antonio?”
A professora torna a explicar:
“Antonio Gonçalves Dias é poeta maranhense, e já faz cem anos que morreu…”
Pulando pela roça, repetia a mesma poesia e prometia a si mesmo que iria escrever poesias como aquelas de Antonio Gonçalves Dias, que seriam também estudadas e decoradas cem anos depois de sua própria morte.
Assim surgia a vocação do futuro escritor.
Em 1954, aos treze anos, Pedrinho ingressa no seminário dos missionários do Sagrado Coração de Jesus em Ibicaré/SC onde desperta sua paixão pela leitura E inicia-se na arte da declamação.
Em 1960, em Pirassununga-SP, Pedro Antonio Grisa ingressa no curso clássico, quando passa a cultivar sua vocação literária sob a Orientação do professor de Português e Literatura do Padre Humberto Capobianco e faz sucesso com o soneto Santa Catarina – Terra Azul e organiza seu primeiro livro de poemas Tardes e Regatos, livro inédito.
Em 1967, em São Paulo capital, publica seu primeiro livro de poemas Interrogação Vital. A primeira edição, de mil exemplares, foi vendida em menos de trinta dias, conquistando dinheiro para financiar seis meses de férias. Período em que retorna a Santa Catarina, indo residir em Joaçaba.
No mesmo ano e na mesma cidade, inicia seu romance com Adelaide Therezinha, a qual é filha da tradicional família Pozza, cujo pai e tios são fabricantes dos então famosos Acordeões Pozza. Em 1968 passa a exercer o magistério, como professor de Francês, Psicologia, Português e Literatura, junto ao colégio Imaculada Conceição, em Videira-SC.
Orientando seus alunos de Português e Literatura, normalistas e estudantes de contabilidade, publica cinco edições de "O colibri", jornal estudantil, impresso em tipografia, com dez páginas por edição.
Em 1969, é diretor de redação do jornal Tribuna do Vale, também em Videira-SC, ano em que publica um suplemento editorial sobre a Família Fray, fundadores da cidade de Fraiburgo.
No mesmo ano contrai núpcias com Adelaide Therezinha Pozza Grisa, musa que inspira inúmeras poesias.
Em 1972, novamente em Joaçaba, publica o livro de poemasA Caminho e é um dos atores e diretor artístico do grupo de teatro THEJO. O Grupo de Teatro de Herval do Oeste e Joaçaba – THEJO dirigido por Pedro A. Grisa, durante quatro anos exerce atividades de arte dramática durante vinte e três anos seguidos, dando origem as Escolas de Samba de Joaçaba.
Em 1973, o professor Pedro Antonio Grisa, ingressa nas atividades de Ensino Superior, atuando na área de processos e projetos, junto a Fundação Universitária do Oeste Catarinense – FUOC em Joaçaba-SC, criando a faculdade de educação.
Em 1976, muda-se para Canoinhas-SC atuando junto a Fundação Universitária daquela cidade onde também se encontra com Enéas Athanázio, conhecido escritor e critico literário de estado de SC.
Em Canoinhas-SC, Pedro A. Grisa, além de suas atividades acadêmicas participa de diferentes antologias literárias, como: Antologia do Vale do Iguaçu, Poesia e Prosa, Outros Catarinenses se Escrevem Assim – poemas, integrando-se ao movimento literário de Santa Catarina.
Em 1977, publica Faróis dentro da Noite, coletânea de cronicontos, selecionados dentre quatrocentas crônicas, publicadas pela rádio Diário Catarinense de Joaçaba, nos anos de 1974 e 1975.
Nos dois anos que permanece em Canoinhas, em 76 e 77, desenvolve atividade editorial em jornais da cidade, publicando crônicas e analises de obras literárias.
Em 1982, em Curitiba-PR, publica Perspectivas Proféticas e Poéticas, espécie de Antologia Poética do próprio autor.
Em 1983, já residindo em Florianópolis-SC, tendo mudado radicalmente de atividade, passando a dedicar-se exclusivamente a Parapsicologia, publica Liberte seu Poder Extra.
Em 1984, com um pugilo de voluntários, dentre os quais destacam-se Janice Marés Volpato e Áurea Volpato Füchter funda o Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico, o IPAPPI.
Desde então, dedica-se exclusivamente à pesquisa, ao ensino e a orientação parapsicológica, publicando importantes obras na área da parapsicologia, paranormalidade, poder da mente, sobrevivência e estrutura da personalidade:
Em 1984, Liberte seu poder extra
Em 1988, A Cura pela Imposição das Mãos, em co-autoria com Frei Hugolino Back, na 14ª edição.
Em 1990, Paranormalidade para Todos, reeditado como Paranormalidade – Um Potencial Mental, em sua 6ª edição.
Em 1992, O Jogo e a Estrutura das Personalidades, em sua 7ª edição.
Em 1996, O Poder da Fé e a Paranormalidade, comemorando os setenta anos de Frei Hugolino Back, em sua 9ª edição.
Em 2000, Companheiro Mental, livro de bolso, coletânea de pensamentos positivos, benéficos e construtivos, em sua 4ª edição.
Em 2006, Compreendendo a Homossexualidade.
Em 2013, Hipnose Humano-Pangrisiana & a Reprogramação Mental pela Compreensão, 1ª Edição.
Em 2014, Criadorcentro & a Nova Espiritualidade, 1ª Edição.
Em 1995, considerando-se os grandes avanços das pesquisas parapsicológicas desenvolvidas no IPAPPI, fundamentando o desenvolvimento do ensino e dando origem a mais de vinte cursos livres, na área da parapsicologia e ciências afins, o corpo docente do IPAPPI sempre sob a coordenação do parapsicólogo Pedro Antonio Grisa e sob a insistente solicitação de Frei Alvadir Pedro Marmentini, pároco da Igreja da Santíssima Trindade e membro ativo do IPAPPI, a fundamentação teórico-científica desenvolvida pelas pesquisas do IPAPPI passa a denominar-se Sistema Científico de Pesquisa, Análise e Orientação Parapsicológica, Dr. Pedro Antonio Grisa – simplificadamente SISTEMA GRISA e em 1995 decidiu-se pela criação do curso de Aperfeiçoamento em Orientação Parapsicológica – CAOP, curso livre em nível de pós-graduação, formação em Orientação Parapsicológica do SISTEMA GRISA – Parapsicologia Clínica.
O CAOP, sempre tendo no comando o Dr. Pedro Antonio Grisa, já formou várias turmas de Parapsicólogos Clínicos e desenvolve suas atividades em cinco unidades da federação:
– Florianópolis-SC;
– Volta Redonda-RJ;
– Curitiba-Pr;
– Erechin-RS
– Guararema-SP
Em 2006, o IPAPPI SISTEMA GRISA celebra convênio com a Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI, desenvolvendo o projeto do curso de Pós-Graduação – Especialização em Orientação Parapsicológica Social e Institucional, modalidade – Magistério de Ensino Superior.
Este convênio, integrando o CEOP ao CAOP, abrange os estados: Santa Catarina e Paraná.
Em 2007, o IPAPPI assina o termo de cooperação técnico-científico com o Centro Universitário Municipal de São José – USJ e estabelece convênio para a realização do CEOP e CEOPP – Curso de Especialização em Orientação Parapsicológica Pessoal, destinado a Parapsicólogos Clínicos formados e planeja outros convênios.
Faleceu em Florianópolis (SC) em 09/06/2017